Cavaleiros do Zodiaco- CDZ
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Cavaleiros do Zodiaco- CDZ

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 FanFic criada por Karen_95

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Hyoga_7
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MensagemAssunto: FanFic criada por Karen_95   FanFic criada por Karen_95 EmptyDom maio 24, 2009 10:24 pm

Aqui será publicada uma FanFic criada por Karen_95 uma dos nossos membros. A FanFic chama-se Fairy Tales- O inicio que será publicado um capitulo de 2 em 2 dias.
Podem comentar a FanFic. Divirtam-se e boa sorte Karen_95!!!! Very Happy Very Happy
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MensagemAssunto: Re: FanFic criada por Karen_95   FanFic criada por Karen_95 EmptySeg maio 25, 2009 12:25 am

AIAIAI, lá começou ele com boa sorte- Isso assusta-me.
Pronto, voltando ao que interessa. Isto é uam fanfic que eu ando a criar. Fala sobre uma rapariga e a descoberta dos seus poderes mágicos. Boa leitura (desejando boa sorte a mim mesma)

Cap.1
O encontro

O pôr-do-sol seria muito mais belo se não anunciasse o primeiro dia de aulas de Karen. Não que ela odiasse a escola de todo, mas vivia com aqule tipo de pais que vivem mudando de cidade todos os anos. Karen não vivia dois anos seguidos no mesmo local. Quando mudava de cidade, mudava também de casa, de escola, de ambientes e, claro, amigos. Tinha, então de voltar ao começo. Passava de uma completa idiota que não conhecia nada. E quando tratava-se do assunto de fazer amigos, era divertido. Tão divertido que o tempo passava a voar e, passado um ano, tinha que partir. E essa era a pior parte.
Tinha então decidido que iria dar um pequeno passeio pela nova cidade, para conhecê-la e espairecer as ideias. Ao sair de casa, a mãe avisou-a que não fosse para muito longe, pois não tinha tempo nem paciência para andar a procurá-la por um lugar que ela própria também não conhecia.
-Obrigada, mãe. Prometo não voltar muito tarde - gritou Karen à mãe ao sair de casa.
Mas já tinha passada uma boa meia hora e nada a fazia sorrir. Por mais que olhasse, por mais que tudo lhe parecesse novo, inexplorado, não conseguia pensar em algo de bom.
Tirou um papel do bolso. Dizia em letras garrafais “Bem-vindo(a) à Escola Básica e Secundária Tomás de Borba”. “Pois” - pensou Karen – “quem diria que uma miúda continental viria viver para a Ilha Terceira. Quem diria que estava nesse exacto momento a conhcer a cidade Património Mundial, Angra do Heroísmo. Quem diria que iria finalmente ver algo tão diferente e tão bonito na sua vida. Mas, mesmo com todos estes pensamentos, nada a alegrava. Afinal, dali a um ano, mudaria de novo de cidade. Ou, quem sabe, de ilha. Ou de país.
-Quem me dera que mudasse de planeta, sozinha. Assim não voltaria a sair tão cedo – exclamou Karen ao pôr-do-sol. -Oh, é verdade, tenho que voltar para casa. Já está a anoitecer.
Voltou-se e viu que atrás de si estavam dois homens. Um deles era alto e magro. Vestia uma daquelas camisas para homem, mas não tinha qualquer botão e as jeans que trazia encontravam-se rasgadas e desbotadas. O outro homem, parecia um anão. Baixo e muito gordo, parecia um chefe (isto é, se fosse realmente chefe de alguma coisa, mas Karen via nos filmes policiais que o chefe inimigo é sempre um matulão baixo e gordo).
-Então miúda, estás sozinha? - perguntou o primeiro, com ar de gozo. - Nós nunca te vimos por estas bandas.
-Porque não vens connosco dar uma voltinha? - propôs o outro.
-O que querem? - perguntou bem alto para que as poucas pessoas ainda existentes no largo a ouvissem.
-Chiça, para além de idiota é mal educada. Não vê que apenas a estamos a convidar para um giro? As outras raparigas não nos deram tanto trabalho como tu. - disse o gordo.
Karen já ia dar a sua resposta e fugir dali quando ouviu uma outra voz que parecia vir por detrás dos homens. Era agressiva, mas suave:
-Então, a maçar raparigas outra vez ? Quando aprendem a lição? - exclamou a voz.
-Ó não, é ele outra vez.
-Não te preocupes, Arnaldo. Ele não passa de um miúdo. Um dia ele vai-se arrepender do que faz – murmurou o gordo – mas por enquanto é melhor sairmos daqui...e depressa!
E assim os homens foram-se embora. Ao passar, o gordo deu uma pontapé a Karen, o que fez com que ela caísse nas duras pedras da calçada.
Tentando levantar-se, ela viu alguém aproximar-se. Seria o dono da voz que a tinha ajudado? À medida que se aproximava, ela viu que o “miúdo” de que os dois matulões tinham fugido não passava de um jovem, com mais ou menos a sua idade. Reparou também tinha cabelo loiro e olhos azuis, o que lhe dava um ar de “príncipe encantado” dos contos de fadas.
-Estás bem? Aqueles dois não te fizeram mal? - perguntou o rapaz, enquanto ajudava Karen a levantar-se. Por mais que ela quisesse responder não conseguia. As palavras não saiam. Karen estava a admirar os belos olhos que fitavam-a.
-Bem, parece que não, e ainda bem. Mas não te preocupes. Ele nunca conseguem uma!
Estas palavras soaram a algo quente que crescia do peito de Karen e se espalhava pelo corpo, o que lhe propositava uma grande felicidade!
-Bem, é melhor voltares para casa. Angra à noite não é um lugar para miúdas como tu – depediu-se o rapaz. Mas antes que já tivesse desaparecido de vista, ela tomou o raciocínio:
-Muito...obrigada! - gritou-lhe, acenando como louca e pensou: “Espero que nos voltemos a ver. Talvez um dia...”
E voltou para casa, assustada e cheia de felicidade ao mesmo tempo. Agora estava preparada para um novo ano escolar!
O rapaz, que estava prestes a ir para casa da melhor forma, olhou para o chão e viu que havia um papel. Agarrou-o e as primeiras letras diziam: “Bem-vindo(a) à Escola Básica e Secundária Tomás de Borba”.

Comentem!
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MensagemAssunto: Re: FanFic criada por Karen_95   FanFic criada por Karen_95 EmptySeg maio 25, 2009 10:45 am

Muito bom!!!! Estão desejoso para ver o 2 capitulo Very Happy 5*****
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MensagemAssunto: Re: FanFic criada por Karen_95   FanFic criada por Karen_95 EmptyTer maio 26, 2009 8:31 pm

Cap.2
A nova escola
Aproximava-se da hora da primeira aula do dia e ela ainda não tinha conseguido encontrar a sala certa! E isso era um verdadeiro problema. Já tinha perguntado milhares de vezes e a única coisa que respondiam era “Suba às escadas e vire à sua esquerda”. Mas que escadas? Havia pelo menos uma centena delas. Se ao menos houvesse um mapa para novatos...
- És nova nesta escola? - perguntou uma voz por detrás de si. Virou-se e viu uma rapariga que tinha pelos menos a sua idade. Tinha um longo cabelo castanho e percebia-se perfeitamente que adorava vestuário rosa – Estás perdida?
- Bem sim...sabes onde fica a sala B331?
- É claro que sei! Não é toa que estou nesta escola desde dos doze anos. Não é para todos! Anda lá, eu levo-te à sala, ou queres chegar tarde no teu primeiro dia?
-Bem, é claro que não – e seguiu caminho.
- Oh, desculpa, não cheguei a apresentar-me – disse a rapariga, quando já tinham subido umas quantas seis rampas e quase sido derrubadas por um grupo de miúdos do quinto ano que andavam à bulha – O meu nome é Valéria.
- Eu sou a Karen.
- Karen? Que nome giro! És mesmo uma novata nesta escola, certo?
-Sim, este é o meu primeiro ano aqui e...acho que será o último.
-Porquê?
Karen tinha medo. Medo de voltar perder novos amigos. Será que tinha vergonha de contar a verdade de que não tinha direito a escolher em que locar ficar?
-Porque...porque mudo de cidade todos os anos! - disse Karen com tremura na voz, à espera que a amiga reagisse com pena dela, pois ela odiava que a fizessem sentir cada vez mais triste.
-Oh, que fixe! Quem me dera ser como tu! É chato ficar sempre no mesmo sítio por muito tempo – exclamou Valéria. Karen não estava à espera daquela resposta. Se ela era uma rapariga que odiava viajar, apostava que Valéria dava tudo para fazer umas férias fora daquele lugar. Eram o oposto. “Finalmente alguém diferente!” - pensou.
- Chegamos à sala B331. Sala B331? Espera lá, eu vou ter aula agora nesta mesma sala! Karen, sabes o que isso significa? - perguntou Valéria. Parecia que o que pensava era algo muito importante. Seria algo como...
-Que estamos na mesma turma? - arriscou Karen.
-Exactamente! Isso seria bestial, não é? Seria como “A dupla inseparável” ou algo do género.
- Porque pensas isso?
-Ora, va lá, somos raparigas totalmente diferentes. Nascemos em locais diferentes e agora estamos juntas por um motivo!
-E qual é?
-Estudar! - Valéria disse esta frase de uma forma tão alta que todos os estudantes presentes no corredor se viraram a ela.
-Ah Valéria, estou à séculos à tua procura. Eu não te disse para esperares na porta de entrada? - disse uma rapariga por detrás delas. Vinha tão ofegante que parecia ter subido o edifício três vezes à procura de Valéria.
-Oh, desculpa Diana! Esta é a Karen. Eu andava a mostrar-lhe o caminho para a sala – desculpou-se Valéria – Ah, e esta é a Diana. Parece que nós vamos ficar na mesma turma.
- Valéria, desde quando é que tu mostraste o caminho a alguém. Bebeste ontem à noite ou quê?
-Nã, o que tenho agora é falta de sono. Só me deitei à uma da manhã e ainda levei bronca da minha mãe. O problema é que não me lembro de mais de metade do castigo. Devo ter adormecido a meio.
-Pois, é o que dá resolveres fazer uma festa quando sabes que tens aulas no dia seguinte. Ei, vocês as duas não viram o grupo de raparigas que andavam a esbracejar perto do portão. Pareciam umas loucas.
-Eu não. E tu, Karen? - perguntou-lhe Valéria.
-Não...Porquê? O que se passa?
-Pois, és nova cá. - desculpou-se Valéria – Não te preocupes, se calhar ainda vais conhecê-lo...
-Conhecer quem? - pergunta Karen, impaciente. Quem seria o tal rapaz de que falavam?
-Ele é, tipo, o rapaz mais tudo à face da Terra – responde a Diana.
-AH? Tudo o quê?
-Queres começar, Valéria?
-Olha que a lista é enorme...E eu não sei por onde começar...
-Que tal pelo início? - Karen já se mostrava plenamente irritada pelo imenso mistério que as amigas pareciam querer esconder.
-Pois, é assim...- começou a Valéria, tentando enumerar uma lista infindável de aspectos que caracterizavam o tal rapaz – Ele é totalmente GIRO!
-Só isso?
- E ainda achas que é pouco. Vê a quantidade de tempo que eu demorei para encontrar palavras que o caracterizem. De certeza que queimei um neurónio ou dois.
-O problema Valéria, é que só dizeste uma palavra – exclama Karen, espantada pela burrice da amiga.
- E que tal se ele fosse extremamente, completamente, muito bonito?
-Vá lá, meninas. Não comecem a discutir logo no princípio do ano lectivo. Vocês acabaram de conhecer-se – Diana tentava separar as duas que pareciam ter começado uma discussão “pouco agressiva”.
- Tens razão. Desculpa Karen. É que não existe alguém que eu conheça que possa ser melhor que ele – desculpou-se Valéria.
-Não faz mal. Eu acho que é por ainda não o conhecer que fico assim – disse a Karen, sentindo-se muito mais aliviada. Não gostava de começar a sua estadia naquela cidade com uma discussão com uma amiga, principalmente quando este era o seu único ano ali.
O único. Aquelas palavras soavam como um sino na cabeça de Karen. Porque é que tudo tinha de dar daquela maneira? Dor e saudade eram a única coisa que sentia quando via que não havia outra razão senão partir.
- Sabem o que é que eu gostava? - Diana começou um novo assunto, o que fez Karen acordar e voltar à Terra.
- O quê? - interrogou Valéria.
- Que ele ficasse na nossa turma.
-Mas o que é que ele faria numa turma de Ciências? Ele tem imenso jeito para as Artes. Quer dizer, ele tem imenso jeito para tudo... - diz a Valéria, pois esta pensava que talvez com muito estudo fosse bióloga marinha.
-Mas afinal, qual é o nome dele? - pergunta a Karen tentando chamar a atenção das amigas.
- O nome dele é ...- começa Diana – OH NÃO, ELE VEM AÍ!!




-Então, Ethan, o que achas em continuar o secundário nesta escola? - pergunta
Koichi ao irmão mais velho que, por certo, não estava a gostar do rumo da conversa:
-Por favor, quantas foras as inúmeras vezes que te disse que neste lugar tu me chamas de Rui? - pergunta o outro, plenamente irritado.
-Desculpa, não era preciso chegar a tanto. Não percebo porque é que criaram uma lei tão estúpida.
-Para a tua pergunta simples, uso uma resposta simples meu caro. Lei é lei. Só por sermos o que somos não podemos mudá-la. Assim fica: o meu nome é Rui e o teu Pedro. Compreendeste?
-Pronto, já percebi. Que assim seja. Então, antes que me viesses com essas “mudanças de nomes”, eu estava-te a perguntar se pensas continuar o secundário.
-Talvez.... - diz Ethan, pensativo.
-Mas isso de ficares numa turma de Ciências não vai te prejudicar?
-Porque eu havia de ficar prejudicado?
-Eu sei lá. Desde quando é que tu gostas disto?
-E desde quando é que tu tens alguma coisa a ver com isso?
-Esquece... - murmurou Koichi, já bastante irritado com irmão.
Na verdade, não o entendia. “Porque é que temos de ser tão diferentes?” - perguntava ele inúmeras vezes. Pensava nisso vezes sem conta. E não encontrava resposta. Tinham o mesmo sangue, mas poderes e mentalidades diferentes. Não eram iguais em nada...
-Não achas melhor te despachares ou vais chegar atrasado à tua primeira aula? - chamava Ethan enquanto tentava acordar o irmão que mais parecia um fantasma ambulante.
-Ei, ACORDA!!
-Ah, sim , o que foi? - murmurou Koichi, ainda embalado nos seus pensamentos.
-Vais chegar atrasado... - repetiu Ethan, pensativo.
-Ah, okay... Então, até logo...- e seguiu cabisbaixo, em direcção à porta onde iria decorrer a primeira aula do dia.
“Será que um dia o irei compreender?” perguntava Ethan a si próprio. Nunca o compreendera. Seria sua culpa, por não ter uma gota de amor no seu coração? Ou seria pela enorme responsabilidade que o aguardava desde que nascera? Na verdade, tudo parecia normal para pessoa como nós (eu e você. Sim, você que está sentado a ler isto), mas para ele nada era normal. Tudo era fantasia na sua vida. Nada ocorria por acaso. Tudo tinha princípio, como um novelo de lã, mas se encontrasse um nó pelo caminho, não saberia encontrar o fim. Quereria encarnar uma pessoa normal. Pois tudo o que para nós é normal, para ele é diferente, e vice-versa. Suspirou.
- Bem, o que se há de fazer? - diz Ethan num sussurro. Agora que assim é, a única coisa a fazer era seguir em frente – Pensando bem, se não me despacho, quem chega atrasado à aula sou eu – e seguiu em frente, à procura da sala onde havia de ter aula, pelo meio de um grupo de adolescentes que gritavam por ele...

**********
-Onde? ONDE?! Não vejo nada com essas à minha frente! - gritava e pulava a Valéria, tentando vislumbrar o que se passava à sua frente.
-Não sei, vi-o por um pouco e depois ele desapareceu.- Diana aos poucos se tinha juntado à Valéria e juntas já eram mais duas ao enorme grupo de raparigas histéricas que gritavam e saltavam que nem cangurus.
-Meu Deus!!! - exclamou Karen, surpreendida com o que acabava de ver. “Este povo 'tá doido!” - pensava Karen, não deixando de pensar como havia gente que enloquecia com um único rapaz. Existiam tantos no mundo... Será que ele era assim tão especial como as novas amigas lhe tinham dito?
“Isso é difícil. Não existe nenhum rapaz neste mundo que possa realmente compreender uma rapariga.”
-OH NÃO!! ELE TÁ TÃO PERTO DE MIM! - já gritava Valéria para algo que parecia vir para Karen.
-Meninas, abram alas para eu passar, okay?
-Humm...não...pode ser...ele 'tá aqui...não...NÃO...AAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHH!!!-gritou Karen, antes de dar um passo atrás e desmaiar.
Era ele.
Ah. E já erão 8:15. Tinha acabado de tocar a primeira campainha do dia...
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MensagemAssunto: Re: FanFic criada por Karen_95   FanFic criada por Karen_95 EmptyTer maio 26, 2009 8:53 pm

Muito bom quero o 3 capitulo!!!! Very Happy
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MensagemAssunto: Re: FanFic criada por Karen_95   FanFic criada por Karen_95 EmptySex maio 29, 2009 1:49 am

Cap.3
Um destino cruel
-Acordaaaaa, dorminhocaaa... - chamava uma voz distante.
-Ei, não a obrigues a acordar! - gritou uma outra voz para a primeira.
-Mas ela 'tá a dormir há horas!
-Huhh, o que se passa? Onde estou? - acordou Karen, vindo-se num quarto totalmente branco, onde as únicas cores provinham das amigas.
-Tu estás na enfermaria – responde Diana.
-Mas, o que se passou? - pergunta Karen, espantada com o facto de não se lembrar do que ocorrera.
-Desmaiaste em frente da sala de aula. E em frente dele. Como foste capaz? Tu tens de sofrer de alguma doença rara. Desmaias em frente a pessoas bonitas. Não, espera, como é que não desmaiaste quando me viste? - já gritava Valéria, completamente assustada como se já não houvesse amanhã.
- Acalma-te rapariga! - exclamou Diana, agarrando os ombros da Valéria e sacudindo-a, para que parasse de gritar – Ela apenas desmaiou. Se calhar teve uma quebra de tensão. Não quer dizer nada com o Rui...
-Rui? Mas quem é o Rui?
- Queres saber uma coisa? - pergunta Valéria, com cara de desentendida.
-O quê?
-Eu não sou de certeza! - gozou Valéria com Karen pelo que esta a tinha feito passar – Como é que foste capaz? Fizeste-nos apanhar uma enorme vergonha. Todos ficaram espantados. Até ELE ficou com a boca aberta.
-Valéria, acalma-te. Ninguém morreu, 'tá tudo bem. Tranquiliza-te antes que faças asneira – Diana tentou acalmar novamente a Valéria.
-Eh mulher, eu 'tou calma. Só pensei que podia corrigir os erros de certas pessoas...
-Pronto, estou farta disto. Se a culpa foi minha, parabéns, acertaste! Agora não vou andar por aí a ouvir os teus lamentos! - exclama Karen, totalmente em fúria, antes de levantar-se da cama, arrumar as suas coisas e sair porta fora.
-Não, Karen, espera! A culpa não foi tua! - Diana já tentava mudar as ideias de Karen, mas esta já tinha saído – Fixe, conseguiste novamente, Valéria. Arrasaste-a no primeiro dia.
-Eu apenas lhe 'tava a dar uma explicação do que acontecera...
-Sim ...– resmunga Diana entre dentes, sem vontade nenhuma de sair do lugar onde estava.
Entretanto, Karen pensava que era “óptimo” ter amigos. “Principalmente quando são difceis de satisfazer. Eu hei-de arranjar-me sozinha. Não preciso de ninguém...”.


-Hoje faz um ano desde que entraste para aqui, não é verdade? - pergunta uma jovem mulher ao seu fiel servo, curvado perante ela. Com cabelos negros, olhos assustadoramente esmagadores, poderia atrair qualquer pobre homem que olhasse para ela.
-Sim, mestre...Tem toda a razão...- declarava o seu fiel servo, que não podia discurdar daquela mulher.
-Pois, data importante, a de hoje...Mas nada que signifique que devemos festejar agora – a misteriosa mulher tente encontrar os olhos do seu servo, em vão, pois este está a olhar fixamente para o chão - Ken, você não tem feito avanços desde há dois meses. A nossa energia diminuiu e o rei de Azuratty não tarda a encontrar-nos. Quero que envie os nossos melhores monstros para atacá-los. Assim dar-nos-ão tempo. De resto seguiremos com o plano. Pode seguir – terminou assim a mulher com o seu discurso. O seu servo, fiel como sempre, levanta-se e faz-lhe uma vénia, dizendo:
-Sim mestre, farei como diz... - e saiu do enorme salão de onde se encontrava, dirigindo-se para o seu quarto na profunda e escura cave...
Ken não teria tido outra vida senão esta desde há um ano. Um ano que tinha passado a adorar aquela mulher, que tudo tinha a dever-lhe. Tudo. Já nem o nome de Azuratty lhe fazia sentido. Nem tinha medo do que viria a seguir. Apenas havia uma razão para viver : LUTAR. Só. Apenas lutar. Dar a sua vida por ela. Mas morreria feliz.
Pegou na sua espada longa e brilhante, que reluzia à fraca luz da vela. A espada que nascera com ele. Ela era a sua alma. Ele tratava-a como a sua melhor amiga. Aprendera daí a sua verdadeira técnica de combate: o AR. O vento, a energia que o fazia viver. Vivia apenas do ar. A sua técnica. A sua vida.
Voltou a olhar para a sua espada. Na lámina havia as inicias de K.A.. Ken Azuratty. Há muito que esse nome deixara de fazer sentido na sua vida. Há um ano, era Ken Azuratty. Agora, é apenas Ken.
Riu-se. Não havia mais qualquer sentido em pensar em besteiras. O que vivia agora é que era a pura realidade. Aquela mulher era a única razão pela qual o fizera vir àquele mundo – mundo para que ele era demasiado pequeno para ser explorado por um reles humano. Mas para ele não. Nada era pequeno. Mas também nada era infindável.
Ken levanta-se e prepara-se para voltar ao seu trabalho. Tinha muito que fazer. Havia pessoas que precisavam ter a energia sugada...
****************
O primeiro dia de aulas tinha chegado ao fim. E ao também ao fim tinha acabado o calor do sol. Agora havia suaves brisas que anunciavam a aproximação do anoitecer.
E Ethan olhava o sol, pensativo. Tudas as coisas que lhe tinham acontecido hoje eram culpa dele. Tudo... Tinha entristecido o irmão, apesar disto ter sido sempre uma rotina. “Gostava de puder realmente compreende-lo. Pareço um mandão. Quem me dera dar bem com ele...” - pensou.
E a imagem da rapariga chegou à sua mente. A rapariga de ontem. A mesma desse dia. A que tinha desmaiado.
-Porque é que eu salvei-a? Talvez isto tudo não tivesse acontecido se eu não tivesse interferido. Agora sinto-me tão mal – reclamava para si próprio. Ela estava na mesma turma dele. E chamava-se Karen. Era ela. Sabia. Apesar de tudo...
- Finalmente encontrei-te, Kitsura...
Uma voz interrompeu-lhe os pensamentos. Mas Ethan conhecia esta voz. Era...
-Ken, o que pensas que estás aqui a fazer? - perguntou Ethan ao recém-chegado, espantado.
-Bem, não sei se sabes, mas eu também estudo aqui. E este território será meu, em breve... - respondeu Ken, despreocupado – Também tudo o que existe não passa de simples coisas à minha espera...
-Pensas que é assim tão fácil?
-Sim, porque tudo é canja, apenas falta tu desapareces e isto é tudo meu...Tu e a tua família estão numa presos numa teia sem fim. O vosso mundinho cheio de cor e felicidade vai estar coberto da dura realidade. O teu nome será apagado da História. Espero que fiques feliz. E agora, se me dás licença

Pelo poder do vento eterno, dá-me energia para salvar aqueles que amo e o poder para destruir os infiéis ao Ar
Espiral de Ar Negro!

E tudo à sua volta tinha-se tornado em escuridão. Ethan sentia-se sugado pelo ataque de Ken. “Tenho de fazer alguma coisa!! Ou ele destroí tudo!” - pensou, tentando não sair do lugar onde estava, tarefa quase impossível. Mal conseguia mexer. A ventania assombrava a escola. E então tomou uma decisão ...

Portal do Tempo!

Voltou tudo ao normal. Ethan tinha aberto um portal que “aspirou” todo o ataque feito por Ken.
- Pensas-te primeiro antes de atacares. Num verdadeiro combate não existe pensamento. Só corpo – diz Ken, tentando parecer o mais possível normal, mas na realidade estava realmente irritado – Bem, eu apenas luto com outro tipo de seres mais fortes. Por isso, vê se melhoras a tua técnica p'ra eu puder lutar mais dignamente contigo.
E foi-se embora. “Ele está a aprontar alguma. Seja o que for, não é bom.” - voltou Ethan aos seus pensamentos. Sentia-se verdadeiramente mal porque tudo o que se passava à sua volta era culpa dele.
-Bem, é melhor voltar para casa. Talvez eu precise de descansar depois do dia de hoje.
E, concentrado, um portal abriu-se, não passando de uma estranha luz, Ethan verificou se não havia ninguém a vê-lo e entrou no dito portal, saindo do telhado da escola à qual estivera até aquela altura...
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MensagemAssunto: Re: FanFic criada por Karen_95   FanFic criada por Karen_95 EmptySáb Jun 13, 2009 1:29 am

Cap.4 (1ª parte)
Preciso de falar com ele
O despertador já marcava as 7:30h da manhã. Um novo dia tinha começado. Karen tinha de tomar a difícil decisão de continuar na sua cama ou levantar-se.
- Karen, se não te despachas chegas atrasada! - gritou a sua mãe do fundo do corredor. Karen tentava, a todo o custo, dirigir-se à casa-de-banho, sem vontade de sair do lugar onde estava.
- Sim mãe, já vou!
Karen entra na casa-de-banho e começa a enxaguar a cara. Depois, olha para si. Olhos castanhos, cabelo da mesma cor, era uma rapariga comum a tantas outras que havia no mundo. Talvez fosse essa a razão pela qual ainda não tinha arranjado um namorado : não mostrava interesse a ninguém. “Não, deve haver alguém no mundo. Deve haver... Eu é que não sou capaz de mudar de atitude” - pensou, enquanto procurava a pasta de dentes.
Então uma imagem veio-lhe à mente. “Ele...porque raio havia ele de estar lá? Ele é... o rapaz d'outro dia...O que faço agora? Se desmaio à frente dele, vai ser um problema.” - pensa , terrivelmente assustada, com o sucedido do dia anterior - “Pensando bem, ainda não fui a uma aula este período. Seria um problema se eu ficasse retida...”.
- Karen, não te chamo mais! Despacha-te!
Era verdade, tinha que se despachar. Vestiu a roupa a toda a pressa, atravessou o corredor (depois de se ter estatelado no chão umas quantas vezes), e saiu a todo o vapor, passando pela mãe, enquanto esta, alarmada, dizia:
Filha, não tomas o ... pequeno-almoço – mas não valeu a pena, pois Karen já saira a correr, parecendo que tinha um foguetão espetado no traseiro – Aiaiai, este miúda não muda nada...


Os primeiros raios do sol despontavam pela janela adentro, acordando alguém profundamente adormecido. Levantou-se da sua cama de seda e dirigiu-se para a casa de banho, que francamente, era só atravessar o quarto.
O quarto estava cheio de luz e de cor. Em vez de um quarto normal, de adolescente, tinha três vezes o seu tamanho.
De certeza que pensariam que o quarto seria o de um príncipe, e estariam crtos. Aquele quarto era apenas uma das muitas divisões do palácio da família real : a Família Kitsura.
- Mano! Ethan! Ainda bem que estás acordado! - exclamou a sua irmã mais nova, entrando pelo quarto do seu rmão mais velho. Chamava-se Suzuka e tinha 12 anos. Para dizer a verdade, adorava o seu irmão, sendo este o seu melhor amigo desde sempre.
-Não devias estar já preparada para ir para a escola?
- Contigo por perto não preciso de me preocupar... Certo?
-Pois... Mas mesmo assim... Acho que é melhor arranjares-te - Ethan começou a enxotar a irmãzinha do seu quarto. Esta, porém, não se deu por vencida e perguntou-lhe:
- Ontem estavas muito estranho desde que chegaste a casa. O que se passou?
Ethan ficou paralisado. Não podia preocupar a irmã com aquilo que tinha acontecido entre ele e o Ken.. Seria demasiado doloroso para Suzuka. Logo ela que odiava lutas...
-Conheceste alguém como nós? - interroga Suzuka, sobrepondo-se sobre “aquilo” que eles eram... - É um rapaz ou rapariga? Qual é o poder dele? Diz-me! Vá lá...
- Eu acho que estás a fazer perguntas a mais...Devias já estar pronta...-Ethan agarra a irmã pelo ombros e põe-la no lado de fora da porta.
-Pronto, já percebi que não queres falar. Mas quero saber depois se é uma fada ou não...Ouviste?! - berrava Suzuka do outro lado, que se ouvia em todo o corredor.
“Pronto, hoje vai ser um dia para esquecer. Pressinto-o...” - pensava Ethan, enquanto se vestia e se preparava para descer, já que o tempo que a irmã a tinha feiro gastar tinha todo ido pelo ralo abaixo - “Espera, ela talvez tenha razão. Eu sentia que tinha conhecido uma fada ontem. Mas em que sentido? Bolas, esqueci-me...”- pensava, enquanto descia as escadas e se dirigia para o salão de jantar, de onde se sentia o cheiro de panquecas acabadas de fazer...
*****************************
Novamente perdida. Pronto, talvez tivesse ganho o recorde de confusões da época. Em vez de estar no último piso, encontrava-se no rés do chão e com a barriga a dar horas.
“Se tivesse tomado o pequeno-almoço... Agora 'tou a morrer de fome! Parece que vou ter de esperar até à hora do almoço...Até aí o meu estômago fica a buzinar...” - pensava tristemente Karen, embalada pelos ruídos do seu estômago - “Bem, mais vale tentar agora do que nunca...Irei chegar à sala 322 nem que atropele essa gente toda!” - destemida no seu caminho, Karen deslocou-se o mais rápido possível para onde teria aula.
“Afinal, não deve ser assim tão dificil...Até ontem fiz o mesmo percurso...Só que não dei por isso...Aiaiai, sou uma desgraçada sem futuro...” - pensou, enquanto tentava passar por entre uns “grandões” do 12º ano - “Pelo menos estes comem Danoninho diariamente...Ai, não posso pensar em comida, ENLOQUEÇO!! Pronto, acalma, tenho de aguentar até à hora de almoço, vai passar depressa, acho eu...”.
- Olha, vou-te contar uma cena muito engraçada que aconteceu ontem – sobrespôs-se uma voz às restantes. Uma voz tão familiar, tão meiga. Curiosa, Karen vira-se e...VALÉRIA...
“O não, nunca cheguei a falar com ela depois daquilo de ontem. O que faço agora? Não posso chegar simplesmente ao pé dela e dizer (Olá Valéria, tudo bem depois daquilo que se passou na enfermaria?). O que faço agora?” - remoída nos seus pensamentos, Karen tentava arranjar forma de a “ex”-amiga não dar por ela. Valéria, porém, passou sem reparar, ou então, finjiu não ver que ela estava lá.
“Ufaa, safei-me desta. Acho que não conseguia olhar para ela depois de ontem. O problema é que somos da mesma turma...Será que a culpa é toda minha?” - interrogava a si própria, culpando-se por tudo que a tinha feito passar. Depois do ocorrido na enfermaria, achava-se triste por ter sido tão egoísta. A Diana e a Valéria eram as suas primeiras amigas naquela cidade. E deixou-as para trás devido ao seu egoísmo. Mas aquele rapaz...Fora ele que tinha deixado a sua vida naquele estado. Estava feliz por ele a ter salvo naquele dia, mas agora...Sentia-se triste por o ter conhecido. “E seu volto a desmaiar em frente dele? Vai ser um problema que não conseguirei controlar” - desesperada, não chegou a ouvir o toque que anunciava o início da primeira aula da manhã. Todos os presentes no corredor iam para as suas salas de aulas, menos ela. As imagens bailavam na sua cabeça. Nada existia à sua volta. Não ouvia as correrias dos alunos mais atrasados que tentavam chegar a tempo.
Estaria hipnotizada? “O que se passa?! Não consigo mexer-me! Porque é que não consigo ver nada?! O que está a acontecer-me?!!”. O desespero e as imagens acumulavam-se. A escuridão não tinha fim. O que num momento eram as cores das paredes do corredor, agora era uma noite escura sem luar. Tentava gritar e não conseguia. A sua voz não saía...
E de repente...
Um leve toque. Um sussuro quente. E fez-se luz...Voltara tudo ao normal.
- Está tudo bem contigo? - Karen virou-se e uma miúda que não poderia ser mais velha do que ela estava lá. Ela...tinha-a...salvo...da escuridão. “Como é que ela...fez aquilo?”.
- O que se passou? - Karen encontrava-se cada vez mais confusa.
-Parecia que estavas a dormir em pé, só isso – respondeu a rapariga. Sim, só podia ser ela. Era a mesma voz que Karen ouvira na escuridão. Aquela voz quente acalmou-a – Oh não, olha as horas!! Já tou atrasada – exclamou a rapariga, e desapareceu no longo corredor.
Espantada, Karen estica o braço e olha para o seu relógio - “Incrivelmente, ela tem razão...Eu acho que também 'tou atrasada. Pois, estou mesmo, ATRASADA!!!” - e correu esboferida pelo corredor fora, quase vazio.
Por sorte, o professor ainda não tinha chegado. “Ufa, finalmente um pouco de sorte no dia de hoje. Só espero que haja mais! Ah, mas, ainda não pensei como ia reagir se visse a Valéria. Sou tão estúpida!!! Perdi todo o meu tempo que tinha para pensar.”
Karen sentiu um olhar prenetrante a observá-la. “Será que...” - e virou-se. Olhou para Valéria. Não, não era ela. Reparou no grupo de raparigas e rapazes que estava à sua direita. Ninguém parecia prestar atenção nela.
“Estou a enloquecer ou quê? Hoje sinto tudo e mais alguma coisa...” - e, abanando a cabeça, olhou mais atentamente para um canto afastado da confusão.
O seu olhar castanho cruzou-se com um azul intenso. Um azul familiar...
Ele. Novamente. Ele estava sentado naquele banco, refugiado no seu canto.
O coração de Karen já batia a mil à hora - “Não, controla-te. Eu não quero que aconteça o mesmo de ontem...Porque é que isto está a acontecer? Porquê?!” - o seu olhar encontrava-se mais fixado do que nunca.
Ele levantou-se. Mas não se aproximava dela. Seguia para outra direcção. A sala de aula.
Karen acompanhava-o com o olhar. Ele entrou na mesma sala que ela teria aula. E então Karen parou de fixá-lo e pensou para si mesma - “Aquela é a sala que eu ia ter aula. Ou seja, se ele entrou nela, quer dizer que...'TAMOS NA MESMA TURMA! NÃO!!!” - espantada, Karen cambaleou, porém, não desmaiou como no dia anterior. Abanou com a cabeça várias vezes e seguiu para a dita (ou maldita) sala que a esperava. Mas já se esquecera que não tinha tomado o pequeno-almoço e que o seu estômago buzinava como um automóvel...
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MensagemAssunto: Re: FanFic criada por Karen_95   FanFic criada por Karen_95 EmptySáb Jun 13, 2009 3:56 pm

Muito bom!!! Continua
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MensagemAssunto: Re: FanFic criada por Karen_95   FanFic criada por Karen_95 EmptyQua Jul 01, 2009 7:59 pm

Cap.4 (2ª parte)
Preciso de falar com ele
Bem, podemos dizer que acabr o período da manhã com Fisico-Quimíca não era nada agradável, principalmente quando a professora tinha uma paranóia qualquer por gritar que nem uma doida para qualquer infeliz que se mexesse ou fizesse qualquer outro movimento não identificável dentro de uma sala de aula.
Hirto que nem uma estátua, Koichi tentava acompanhar uma aula tão secante como um copo de água vazio. Se alguém lhe dissesse que metade da turma já se encontrava em pleno sono, ele acreditaria, pois era algo que lhe apetecia muito fazer. Se ao menos a hora de almoço chegasse depressa...Pelo menos sairia daquele pleno inferno.
“O que me dá menos prazer é uma aula de apresentações. Pelo menos alguém podia-lhe selar-lhe a boca com fita-cola?!” - pensava, angustiado com o azar de lhe ter calhado uma professora daquelas.
Soou um toque. O chamado “toque do paraíso” para aqueles que estavam na mesma ou pior situação que ele. O toque do final das aulas da manhã. Começo da hora de almoço.
Pelo menos, havia uma pessoa que também aguardava a hora do almoço ansiosamente.
Pois, a Karen. Ela já se sentia “amaldiçoada” pelo diabo desde que entrara na “maldita” sala de aula. Toda a manhã sentu pelo menos alguém a olhá-la fixamente. Um olhar cortante. Tentou não olhá-lo novamente, mas...era muito difícil. “É incrível como eu me senti mal toda a manhã com ele a olhar para mim. Ele é tão estranho. O que é que ele quer de mim?” - remoía Karen, tentando pereceber a razão. Hoje ela soube imensa coisa sobre ele, como o nome : Rui. Mas isso não era o suficiente para que ele parecesse uma pessoa como todas as outras.
Sozinha, vagueava pelo corredor, que inesperadamente, tinha entrado. Sentia-se perdida. Mas não quis voltar por onde entrou. Quis seguir sempre em frente.
De repente parou. Uma porta chamou-lhe a atenção. Dizia “Sala de Piano”. Pela janela observou que era verdade. Estava lá um piano e não havia ninguém.
“Será que devo entrar?” - perguntou a si própria. Sabia que não devia, mas dava-lhe um enorme desejo arriscar. E arriscou.
A sala estava praticamente vazia. Apenas num canto via-se um piano vertical e um banquinho. “Não deve ser utilizada há muito tempo” -pensou, reparando no pó que se acumulava no topo do piano. “Bem, acho que ninguém se importa se tocar um pouco.”
Sem pensar duas vezes, sentou no banco e abriu a caixa onde estava o teclado. Não havia qualquer anormalidade com ele.
- Como é que esta gente deixou um piano tão bom neste estado – disse, espirrando logo de seguida – Pelo menos podiam fazer a limpeza mais vezes.
E então lembrou-se das aulas de piano que tinha quando era criança. Infelizmente, fora só um ano. Pelos menos aprendera alguma coisa lá. Apesar de ser apenas uma criança nessa altura, tinha aprendido a verdadeira sonoridade de um piano.

https://www.youtube.com/watch?v=5HdCL2NUBJ4

A música soava-lhe muito bem. Trazia-lhe tantas recordações. Tantos momentos felizes. Foi com tristeza e desilusão que deixara a música para mudar de cidade. Queria voltar à criança que sempre fora. Descobrir um novo começo sem fim. Não voltar a perder amigos.
“Sonhos estúpidos” - os seus dedos tocavam por si próprios, pois a sua mente já não se preocupava com isso. Pensava como a sua vida teria sido muito melhor se tivesse nascido na família certa. Seria aquele o seu destino? Tinha de sofrer daquela maneira até ter idade para escolher como seria a sua vida?
A música acabou. E o seu pensamento também. Afinal tudo tinha fim. Nada era eterno.
- Tu tocas...muito bem! - exclamou uma voz vinda da porta. Espantada, Karen levantou-se do banquinho e, sem saber para onde virar, olhava boquiaberta para a recém-chegada. Não era nada mais, nada menos que a miúda que a tinha salvo naquela manhã.
- Mas tu não és...aquela rapariga que parecia tar a dormir em pé no meio do corredor?!
“Ela acha que eu ando a sonhar acordada em qualquer canto?! O que aconteceu foi só vez sem exemplo!” - pensou, surpreendida com o facto de aquela rapariga a ter tratado daquela maneira – Achas que eu estava com cara de sono?!
- Bem, eu acho que nunca cheguei a reparar! - declarou, esboçando o mais radiante sorriso que Karen tinha visto em toda a sua vida.
Pela primeira vez, Karen reparou como a recém-chegada era. Devia ter mais ou menos a sua altura, a sua cara era tão rechonchuda e as bochechas, vermelhinhas como duas maçãs maduras. Apetecia-lhe apertá-las, abraçá-la e atirar a pobre da rapariga contra a parede. O seu cabelo era-lhe familiar : um longo loiro e os olhos azuis.
“Será que ela é irmã do Rui? Se não são, pelo menos são parecidos...” - pensou Karen, lembrando-se como podia haver outra pessoa na escola que fizesse parecer o Rui.
- Passa-se alguma coisa? - com olhos que demonstravam preocupação, a miúda tentava parecer calma e serena pelos olhos que a observavam.
- Oh, não é nada. Ah, e o meu nome é Karen.
- Desculpa, eu sou tão “cabeça no ar” que até me esqueci de me apresentar. Eu sou a Ana Luísa. Humm, será que te importas se eu tocar um pouco de piano?
- O quê? 'Tás à vontade, eu é que nunca deveria ter entrado aqui!
A Ana Luísa parecia deslumbrada quando se sentou no banquinho. Examinava cuidadosamente cada tecla, como se fosse uma pequena criança que ainda não sabia o que era aquela coisa.

https://www.youtube.com/watch?v=MMPAnlc8k0U&feature=related

Os seus dedos tocaram a primeira nota da melodia, que se prolongou por toda a sala. A melodia continuou.
“Não é possível, ela toca de uma forma tão diferente...Parece tão angelical!” - Karen sentia-se embalada pela música. Era tão suave... - ”Onde é que ela aprendeu isto? Ela é uma verdadeira pro!”
Infelizmente, a música acabou. Com um belo final.
-Desculpa, acho que acabei por excitar-me...-disse, enquanto saía timidamente do banco.
- O que andas a dizer? Tu tocas maravilhosamente! E olha que não 'tou a exagerar!
- Achas mesmo? É que eu me esqueço de tudo quando estou a tocar...e dá-me vergonha no final porque não sei se toquei bem...
Naquele momento soou o toque que anunciava o início das aulas da tarde.
-Acho que tenho de ir agora...- anunciou tristemente a Ana Luísa que, aparentemente não queria ir para a aula.
-Também eu – concordou Karen, enquanto agarrava as suas coisas – Bem, vemo-nos por aí...
-Sim, havemos de voltar a encontrarmo-nos – dizia Ana Luísa enquanto saía da sala e cada uma delas seguia o seu caminho.
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MensagemAssunto: Re: FanFic criada por Karen_95   FanFic criada por Karen_95 EmptyQua Jul 01, 2009 9:47 pm

Muito bom!!!!
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MensagemAssunto: Re: FanFic criada por Karen_95   FanFic criada por Karen_95 Empty

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